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Guerra do Peloponeso - A luta continua - Domínio espartano e influências atenienses

Rodrigo Gurgel

(Atualizado em 1º/05/2014, às 16h22)

Na última fase da Guerra do Peloponeso, Esparta foi obrigada a operar uma verdadeira revolução em sua estratégia: deixou de se apoiar exclusivamente na Liga do Peloponeso, ando a contar com a ajuda, inclusive financeira, da ex-inimiga de todos os gregos, a Pérsia. Além disso, ao sagrar-se vitoriosa, aderiu à política de intervenção naval, tornando-se sucessora de Atenas na Grécia insular e asiática.

Dessa forma, contrariando o princípio de autonomia que os espartanos defendiam contra Atenas, que comandava com mão de ferro a Confederação Délia, o general Lisandro se aproveitou do apoio obtido junto às oligarquias das cidades libertadas e consolidou a hegemonia espartana no mar Egeu.

Em Atenas, Esparta apoiou a restauração oligárquica sob a forma da Tirania dos Trinta, assim chamada devido à monopolização do poder por trinta redatores nomeados pela Assembleia para escrever a nova constituição.

Por cerca de 15 anos Esparta dominou o Egeu, mas precariamente, pois a estrutura istrativa da Lacedemônia e as alianças firmadas eram frágeis. A guerra gerou, em Esparta, fenômenos como o acúmulo ilegal de metais preciosos por particulares e o empobrecimento da maioria dos cidadãos. Além disso, o Estado conservou intactas as instituições que, diante do novo poder, mostravam-se incapazes de comandar uma política externa de grande envergadura.

A hegemonia espartana cairia poucos anos depois - na batalha de Leuctra, quando Esparta foi derrotada por um exército comandado pelo general tebano Epaminondas -, sob os golpes de uma aliança firmada entre Tebas e Atenas (a primeira, apoiada na federação da Beócia; a segunda, na confederação que ela tentava, inutilmente, reconstituir).

Tais pretensões de liderança redundaram em quase cem anos de guerras, travadas por verdadeiros blocos militares, cujo efeito final foi o reconhecimento da impotência das cidades-estado. Incapazes de articular uma cooperação duradoura, as ligas e federações acabaram superadas por uma forma diferente de unidade, imposta pelos monarcas do período helenístico.

Valores atenienses

No que se refere especificamente a Atenas, depois da expulsão dos Trinta Tiranos, a democracia foi parcialmente restabelecida e a cidade começou a reorganizar sua economia. Os mercados atenienses no Mediterrâneo tinham sido dominados pelos comerciantes de outras nações, que não haviam se envolvido na guerra. Mas o comércio de Atenas na região do mar Negro ainda estava intacto e seus navios começaram a se dirigir para lá, fazendo escalas, por exemplo, nos portos da Crimeia.

Os atenienses jamais recuperariam o poder. No entanto, sua cidade voltou a ser o centro intelectual da Grécia: nessa nova fase, a Atenas do tempo de Péricles foi substituída por uma Atenas que baseava suas atitudes nas ideias de Sócrates - que, assim como outros valores atenienses, marcariam profundamente a civilização ocidental.