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Topo

Pantanal - Bioma e características da planíce inundável

Luiz Carlos Parejo

(Atualizado em 11/12/2013, às 17h59)

Localizado nos Estados de Mato Grosso e do Mato Grosso do Sul, o Pantanal ocupa parte do centro-oeste brasileiro e continua pela Argentina, Bolívia e Paraguai, recebendo o nome de Chaco. Considerada a maior planície interna inundável do mundo, possui cerca de 250 mil quilômetros quadrados.

Vegetação

A vegetação pantaneira é bastante variada pois está localizada em uma faixa de transição entre o cerrado (principalmente a leste), floresta Amazônica (principalmente ao norte), Campos (principalmente ao sul) e floresta Tropical que se aproxima através de matas Galerias.

Clima do Pantanal

O clima influencia de forma intensa a dinâmica ecológica. Trata-se do clima Tropical Continental (ou semi-úmido ou alternadamente seco e úmido ou típico), quente o ano todo com temperaturas médias geralmente acima de 17º C, chuvas concentradas no verão e estiagem no inverno (cerca de 1.000 mm/ano).

Chuva e ecologia

O período chuvoso resulta em enchentes/transbordamentos do rio Paraguai pois o relevo, de planície, é muito plano e, embora o volume de chuvas não seja tão intenso, a água que flui lentamente acaba transbordando e depositando sedimentos que fertilizam os solos.

Formam-se baías (lagos temporários) e os peixes aprisionados nelas tornam-se alimento para os pássaros que habitam a região ou os que estão de agem em direção à Argentina ou retornando ao Canadá. Alguns peixes morrem nestes lagos e acabam fertilizando os solos.

Segue-se um período de seca e parte da vegetação também seca. Quando as chuvas retornam e caem sobre o solo seco e poroso (e agora fertilizado naturalmente) ocorre o rebrotamento da vegetação e o pantanal torna-se verde novamente.

A fertilização resultante das inundações permite a existência de uma vegetação variada e de grande biodiversidade que abriga um grande número de espécies de animais (sucuri - que chega a ter 4,5 metros, capivara, tamanduá-bandeira, tamanduá-mirim, lobinho, veado mateiro, jacarés, tuiuiú, entre outros.). Existem cerca de 230 espécies de peixes, destacando-se a piranha, o pintado, o pacu, o curimbatá e o dourado.

Rodovias e hidrovias

Existem projetos de desenvolvimento no Pantanal que podem ameaçar o meio ambiente, como a construção da rodovia transpantaneira que segue paralela ao rio Paraguai e atua como uma barragem que impede que a água do rio, durante às cheias, chegue até as áreas mais distantes, que provoca um desequilíbrio ecológico, pois as inundações que fertilizam os solos deixam de ocorrer.

Outra preocupação é a implantação da hidrovia do Paraguai que se estenderia de Corumbá no Mato Grosso do Sul (que já é navegável até o oceano Atlântico) até Cáceres no Mato Grosso, o que poderia ajudar a baratear as exportações de grãos, mas pode causar mudanças ambientais, pois existe a necessidade de se aprofundar o leito do rio e isto pode alterar a dinâmica hidrológica, reduzindo as inundações.

Pecuária e turismo

A economia pantaneira é fortemente caracterizada por atividades do setor primário da economia. A agricultura predominante é a de subsistência e cultivos comerciais para abastecimento local.

Na mineração o destaque é o maciço do Urucum, rico em minério de manganês e ferro, pouco extraído por dificuldades de escoamento e por já existirem outras áreas de extração como o Quadrilátero Ferrífero (em Minas Gerais) e Carajás (no Pará).

A pecuária bovina extensiva de corte desempenha um papel fundamental na economia. O gado chegou pelo Paraguai em meados do século 18, era de origem européia e encontrou pastagens naturais onde poderia ser criado livremente. Hoje corresponde a mais de 10 milhões de cabeças de gado zebu e nelore.

O turismo (em particular o ecoturismo) apresenta um forte crescimento e pode se tornar a melhor forma de se conservar este ecossistema. As principais potencialidades são: pesca esportiva, sítios arqueológicos, grutas, cachoeiras, a cidade de Bonito, etc.